Bob Barnes (Clooney), especialista em Oriente Médio há duas décadas, herói do famoso e intrincado sequestro terrorista de um avião no Líbano em 1985, na verdade não é um santo. Troca arsenal com terroristas em favor de cooperação. Numa de suas ações, porém, uma arma vai parar em mãos erradas. A CIA vira alvo do noticiário. Bob é colocado de molho. Até que surge uma nova tarefa: caçar um príncipe árabe, futuro emir, que tem idéias anti imperialistas. Enquanto isso, o advogado Bennett Holiday é escalado em Washington para analisar a fusão entre duas companhias petrolíferas. A menor, texana, dirigida como uma família por Jimmy Pope (Chris Cooper), acaba de encontrar poços no Golfo Pérsico onde ninguém suspeitava que existiam. á evidente que a empresa abusou da corrupção e da troca de favores com os árabes – e cabe a Holiday passar a limpo essa negociata. O problema é que ele foi contratado só para posar de eficiente, ninguém quer ver nada esclarecido. Também leva uma carreira sem manchas Bryan Woodman (Matt Damon), técnico de uma consultoria suíça especializada em fontes de energia. Em decorrência de uma fatalidade (seu filho acaba morrendo eletrocutado na piscina em uma festa promovida pelo Emir), Woodman acaba prestando assessoria ao Príncipe Nasir Al-Subaai (Alexander Siddig), primogênito do velho emir de uma nação árabe fictícia. Reformista, quando assumir Nasir vai querer para si o controle do petróleo, dispensando acordos com os Estados Unidos – é a sua maneira de sonhar com um país muçulmano mais justo, menos explorado. O governo estadunidense não pensa assim, nem a CIA, muito menos as multinacionais dos barris. Muito abaixo dessas intrigas de alto escalão, o jovem paquistanês Wasim Khan (Mazhar Munir) acaba de perder, junto com o pai, o emprego em uma refinaria – corte de despesas feito justamente por conta da fusão. Não há perspectiva para Wasim, e é nessas horas que adolescentes não tão chegados no islamismo acabam cooptados por fanáticos suicidas em nome da causa. Juntando todos estes elementos, acabamos vendo o governo acabar com Bob, que numa tentativa desesperada de salvar sua carreira, volta ao Libano para tentar salvar o jovem Príncipe Nasir Al-Subaai. Ambos morrem devido a um ataque terrorista feito pelos EUA. Este ataque teve como objetivo colocar o irmão do príncipe como Emir deste país fictício, deixando o caminho livre para os EUA controlarem o Petróleo no país. O advogado no fim acaba colocando um próprio amigo da companhia que trabalha como boi de piranha visando a aceitação da fusão, que é o que ocorre. o jovem paquistanês Wasim Khan acaba usando a bomba comprada de Bob ( e que foi responsável por toda a merda que ocorre com ele) e usa contra um navio que transporta petróleo para os EUA.
