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    Ensaio Sobre a Cegueira




    Uma inédita e inexplicável epidemia de cegueira atinge uma cidade. Chamada de “cegueira branca”, já que as pessoas atingidas apenas passam a ver uma superfície leitosa, a doença surge inicialmente em um homem no trânsito e, pouco a pouco, se espalha pelo país. À medida que os afetados são colocados em quarentena e os serviços oferecidos pelo Estado começam a falhar as pessoas passam a lutar por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. Nesta situação a única pessoa que ainda consegue enxergar é a mulher de um médico (Julianne Moore), que juntamente com um grupo de internos tenta encontrar a humanidade perdida.
    O filme mostra basicamente os humanos que estão em “quarentena” neste hospital e seus problemas com a Cegueira. Problemas de limpeza, ordem e falta de comando geram mortes e uma revolta por comida. Alias, a revolta por comida ,e a parte mais bizarra do filme, pois é nela que uma ala (com mais homens e de posse de uma arma) toma posse da comida e resolve trocá-la por objetos de valor (mesmo sabendo que para eles isto não serve de nada). Depois que as pessoas não tem mais nada a trocar, eles forçam as mulheres a entregar seus corpos em troca de comida. Na primeira noite uma morre. Na segunda noite, a mulher do médico se revolta e mata o líder. Esperando uma revolta, uma das mulheres toca fogo na ala matando todos os safados que promoveram a maldita troca, mas acaba colocando fogo também em todo o hospital.
    Eles descobrem que o hospital está aberto e todos podem voltar as ruas, pois todos estão cegos. Um pequeno grupo consegue viver no caos formado indo para a casa que pertencia ao médico e no fim, o primeiro a ficar cego volta a enxergar, dando a esperança de que todos nas próximas semanas também voltariam a enxergar.